sábado, 10 de janeiro de 2009

O dobro da ameaça

Noite gélida em Lisboa, mas sem neve ao contrario do que aconteceu no Vitória Guimarães-Estrela da Amadora, serviu de anfitriã para um jogo em que o treinador do Marítimo previu que o perigo maior para a sua defesa seria Liedson. Não se enganou totalmente mas não contou com uma excelente exibição de Vuckevic que atacou, defendeu, marcou lançamentos de linha lateral, marcou golo, enfim, uma exibição como talvez nunca se tinha visto por parte do montenegrino desde que chegou a Alvalade, em prol da equipa.
E se Liedson por si só já faz estragos, e hoje marcou o golo da ordem, 6º nos últimos 7 jogos, e assistiu Vuk para o tento inaugural da partida, Vuckevic ajudou a desestabilizar uma defesa que apresentava apenas 3 jogadores.
Nos primeiros 20 minutos de jogo assistiu-se a um muito bom trabalho por parte da equipa leonina que deixava apenas os jogadores insulares a "cheirar" a bola, sempre com boas movimentações ofensivas e foi com naturalidade que cerca dos 10 minutos se colocasse na frente do marcador. Aos 20 minutos saiu Veloso lesionado e o ritmo do Sporting começou a baixar sem que o controlo do jogo mudasse de mãos e sem que o Marítimo conseguisse colocar em perigo a baliza leonina.
Na 2ª parte tivemos mais do mesmo, excelente arranque por parte dos jogadores leoninos e nova lesão, desta feita de Abel, o ritmo voltou a baixar, e o Sporting só perdeu o controlo, e estranhamente, após expulsão de um jogador adversário.
Apesar disso, só por uma vez o perigo rondou verdadeiramente a área leonina, e por culpa própria, após perda de bola de Postiga que tentava sair a jogar na sua área após lance de bola parada a favor da equipa visitante.
como não marcou o Marítimo, marcou Liedson, entrando assim na história do clube leonino como o jogador estrangeiro com mais golos de leão ao peito, ultrapassando Yazalde.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

2 remates e... Controlar

Depois de uma última jornada no ano de 2008 que acabou em branco, apesar das inúmeras oportunidades de golo criadas, e ainda um golo não validado porque o Sporting não é o Barcelona e não pode marcar livres sem que o árbitro dê a respectiva autorização, o Sporting viajou até Setubal, com o intuito de quebrar a tradição de Paulo Bento de não ganhar o primeiro jogo de cada ano e como consequencia amealhar os 3 pontos em disputa.
O jogo poderia resumir-se ao seguinte, o Sporting viu como é que o adversário estava a jogar nos prieiros 15 minutos, marcou, rematou novamente cerca dos 27 por Postiga com defesa com o pé de Bruno Vale e aos 31 minutos confirmou a vitória por João Moutinho. Daí até final controlou a partida.
De uma forma rápida e bastante resumida seria isto o que haveria a dizer, pois Rui Patricio foi um espectador durante todo o encontro, apesar de o Vitória ter tentado sempre, excepção feita ao segundo quarto de hora da partida que foi totalmente controlado pelo Sporting, ser a equipa mais ofensiva mas a partir de meio do meio campo do Sporting faltavam ideias, e nem a expulsão de Carriço e as alterações feitas pelo treinador sadino vieram contrariar esta ideia.
Fica até a impressão que foi o Sporting a estar mais próximo do 3º golo, em duas ocasiões, 1º num contra-ataque em que Abel discaido pela esquerda nem rematou nem permitiu que o lance continuasse com perigo, e depois num fora-de-jogo mal assinalado a Liedson que se preparava para entrar na área setubalense apenas com Bruno Vale pela frente.
Quanto ao resto... Nada a dizer...