Mais um degrau alcançado

O Sporting entra na recta final do campeonato que inclui as restantes duas jornadas que faltam no segundo lugar, com vantagem de um golo no confronto directo com o Vitória de Guimarães.
A vitória de hoje do Sporting em Alvalade, bem sofrida diga-se, muito por culpa própria, aliada à goleada imposta pelo campeão nacional no terreno do segundo classificado fez os comandados de Paulo Bento aproximarem-se do objectivo mínimo delineado para esta época, resta saber se a equipa terá arte, engenho, força de vontade, humildade e entre-ajuda para manter este posto até final.
Sobre o jogo de Alvalade, a equipa leonina entrou praticamente a perder graças a uma infantilidade de todo o tamanho, na minha opinião, de Rui Patrício ainda no decorrer do primeiro minuto de jogo.
A partir dai, ambas as equipas fizeram o que lhe competia, o Marítimo defender a sua vantagem, e o Sporting correr, uma vez mais, atrás do prejuízo.
Surgiu então, ao contrário do que é habitual, Romagnoli a decidir convertendo uma grande penalidade, 4 em 9 possibilidades, e no segundo tempo com muita sorte à mistura, num lance disputado com um jogador da equipa insular fora da área maritimista e com a bola a ir caprichosamente para a baliza.
O Sporting foi de facto a melhor equipa em campo, o Marítimo só depois de estar a perder tentou assustar, sobretudo através de lances de bola parada mas inconsequentes, mas falta ainda a este Sporting ser mandão e impor-se aos seus adversários.
Nota final para o jogo de Guimarães, algo vai muito mal no futebol português quando a duas jornadas do fim o campeão tem 23 pontos de vantagem sobre os segundos classificados e vai jogar a casa de um deles e dá 5 sem resposta...

Do céu ao inferno em 4 dias

Os jogadores do Sporting na passada quarta-feira eram os maiores após a fantástica 2ª parte contra o Benfica, hoje desceram ao inferno que são as deslocações a Leiria e a actual temporada a jogar fora de Alvalade.
Muitas ilações tem Paulo Bento de tirar desta semana, sobretudo a nível defensivo, pois apesar da vitória sobre o arqui-rival, o Sporting sofreu 7 golos em apenas dois jogos, e Paulo Bento desde que chegou a treinador do Sporting diz que a equipa começa a construir-se da defesa...
O que se viu hoje em Leiria não foi uma equipa, à excepção de alguns lances ofensivos, mas sim jogadores que pareciam desorientados sem saber o que fazer contra um adversário que defendeu sempre muito bem.
Provavelmente entraram em campo com o resultado da meia-final da Taça na cabeça e julgavam que mais tarde ou mais cedo tudo se resolveria, assim não aconteceu, quem tinha de pensar o jogo nunca foi capaz de o fazer, devido à forte oposição adversária e nunca teve arte para encontrar soluções, o tempo foi passando e o Leiria marcando, e mais grave em minha opinião, o posicionamento dos jogadores da defesa do Sporting em qualquer golo sofrido, se bem que nos 2 últimos já era maior a descrença que outra coisa.
Continuo a interrogar-me sobre porque falha o Sporting nos jogos com os últimos classificados e Paulo Bento bem que o deveria explicar, essa e outras opções que até hoje ainda não consegui perceber...

Reviravolta memoravel

Confesso que sonhava com uma reviravolta destas do Sporting à muitos anos mas não contava com ela hoje... Sobretudo depois daquela 1ª parte...
Paulo Bento arriscou mexer na equipa, não teve confiança em Gladstone, preferiu apostar em Miguel Veloso a central ao lado de Tonel, colocando Adrien Silva a médio defensivo e deu-se mal. O meio-campo leonino não existia e à meia-hora já Rui Patrício tinha ido buscar a bola duas vezes ao fundo da sua baliza. Paulo Bento faz então entrar Izmailov para o lugar de Adrien e o meio campo leonino melhora defensivamente, ofensivamente nem por isso.
Na 2ª parte o momento do jogo é a entrada de Derlei aos 60 minutos para o lugar de um muito desinspirado Romagnoli e o jogo muda completamente, o meio campo defensivo encarnado não se adapta a 3 avançados muito moveis, acompanhados por um médio esquerdo a subir de produção e que tanto aparecia na esquerda como na direita, bem acompanhados por um médio direito que fechou completamente o corredor e um trinco que veio contrariar a última apreciação que eu fiz dele. João Moutinho hoje teve classe, frescura física fantástica e foi talvez o principal responsável pela supremacia a meio campo do Sporting a partir do momento em que saiu da ala. A partir dai viveram-se 15 minutos de total massacre por parte dos jogadores leoninos que permitiram a reviravolta no marcador. 3 minutos depois o Benfica ainda volta a empatar o jogo mas, ainda embalados pelo poderio ofensivo que tinham demonstrado, Yannick volta a meter os leões em vantagem 2 minutos depois. Só ai os jogadores leoninos começaram a descomprimir, controlando a bola e as incursões de um Benfica levado ao tapete, havendo ainda tempo para um contra-ataque conduzido por Veloso e Liedson, concluído com o 1º a fazer uma assistência fantástica da direita para a esquerda e Vuckevic a rematar de 1ª para o melhor golo da noite.
Um jogo cheio de emoção, reviravoltas no marcador e muita festa dentro e fora das 4 linhas. De referir que não me lembro de ter visto nenhum jogador ser assistido durante o decorrer do jogo.
Só uma nota final, Veloso hoje, à excepção da assistência para o golo de Vuckevic, teve um jogo totalmente para esquecer. Tem culpas em todos os golos do Benfica. Que sirva para aprender e melhorar como jogador.
Já agora, alguém notou que os jogadores do Benfica tinham mais 48 horas de descanso que os do Sporting?
Em jeito de post scriptum, já cansa ouvir Chalana falar, a culpa das derrotas nunca é da equipa nem dele, ao menos o Camacho tinha carácter para assumir as derrotas. Qual será a desculpa no Dragão se perderem?

De regresso ao pódium com muita cabeça

Pegando nas palavras de Paulo Bento, 3 golos, fizeram o Sporting regressar ao pódium da classificação por troca com os nossos vizinhos do outro lado da 2ª circular, apesar de somente dois deles terem sido validados, com a particularidade de ambos terem sido marcados de cabeça após canto na direita do regressado Ronny, o 2º minutos antes do lateral esquerdo ser expulso por acumulação de cartões. Ainda assim, dois bons centros, ao contrário dos executados em bola corrida.
Como já há umas jornadas que isso não acontecia, o senhor treinador do Leixões veio queixar-se da arbitragem, que apesar de não ter sido pela arbitragem que a sua equipa perdeu, ficou muito limitada pela actuação do senhor Duarte Gomes. Deixem-me relembrar a esse senhor que o Liedson não está em fora de jogo no lance do golo invalidado, que o mesmo jogador sofre uma falta perto da entrada da área quando só tem o guarda-redes pela frente e como tal devia ter sido mostrado um cartão vermelho directo e que um dos seus jogadores da linha avançada chuta uma bola para longe uns três segundos depois de lhe ter sido assinalado fora de jogo sem que lhe tivesse sido feita qualquer admoestação... Será que chega ou ainda é necessário dar mais exemplos?
Destaque para Tonel, que no dia do seu 28º aniversário, marcou o golo que ajudou a resolver um jogo que parecia começar a tornar-se complicado.

A eliminatória das tradições quebradas

Nunca antes o Sporting tinha saído da Escócia com outro resultado que não fosse a derrota, nem nunca antes havia perdido em casa contra uma equipa escocesa. Pois estes quartos de final da Taça Uefa vieram contradizer a tradição e depois do nulo em Glasgow a semana passada, uma derrota em Alvalade hoje...
Que o Rangers estava mais que ao alcance do Sporting já se sabia, mas era preciso que o Sporting tivesse 11 jogadores a jogar futebol e hoje isso não aconteceu. Seria fácil pôr as culpas da derrota na falha de Gladstone que originou o 1º golo mas seria injusto "crucificá-lo" uma vez que a equipa no seu todo falhou.
Romagnoli jogou vários furos abaixo do que é habitual, Moutinho parece acusar uma época quase inteira em cima das pernas, Liedson fez provavelmente um dos piores jogos que alguma vez o vi fazer desde que chegou ao Sporting, aparte de ter tido a melhor oportunidade do Sporting, em que enviou uma bola ao poste, e Vuckevic, depois de uma fase em que esteve em grande forma, desde que se lesionou ainda não conseguiu voltar a recuperar o ritmo a que vinha jogando.
Resta saber a que se deve esta perca de fulgor do meio-campo e ataque leoninos. Será uma situação excepcional causada pelo forte poderio físico apresentado pelos jogadores escoceses nesta eliminatória aliado a um excelente jogo defensivo, em que não deixa o adversário começar a pensar quando tem a bola e boas marcações? Ou será que começa a pesar o desgaste de jogar constantemente 2 vezes por semana?
Se a razão for o desgaste da época então algo falha na preparação física feita na pré-época que convém ser rectificada já na próxima época para que a equipa possa jogar a um bom nível toda a época, e planear melhor a recuperação dos jogadores quando jogam de 72 em 72 horas.
Se a razão for a dureza e poderio físico da equipa escocesa, e Grimi por exemplo, saiu do campo a coxear no final da partida, então oxalá que não os encontremos pela frente tão depressa novamente.
Quanto ao jogo, o Sporting nunca se conseguiu impor durante a 1ª parte, sobretudo devido ao forte jogo defensivo escocês e na 2ª parte, a jogar com maior velocidade e a controlar o jogo, quando cheirava a golo do Sporting, eis que uma falha defensiva permite um contra-ataque rápido que decidiu a eliminatória. Os jogadores leoninos tentaram reagir, ainda dispuseram de 2 boas oportunidades mas a equipa foi perdendo a crença com o passar do tempo, e o fulgor até que Abel, já mais em desespero de causa que outra coisa, numa tentativa de jogada individual pelo centro do terreno, perde a bola originando novo contra-ataque e novo golo já ao cair do pano, para gáudio dos muitos escoceses presentes em Alvalade.

Uma semana animada

Em semana de 2ª mão dos quartos de final da Liga dos Campeões e da Taça Uefa, certas pessoas com necessidade de protagonismo aparecem a querer dar nas vistas.
Eu tenho tentado neste blog não ser ofensivo contra nenhum clube nem dirigente, à excepção do post em que dei os parabéns apenas a jogadores e equipa técnica do FCPorto pela vitória neste campeonato, mas tenho de apelidar o presidente do Benfica de papagaio da Luz porque já não há paciência...
Depois de mais um jogo polémico no Bessa e de mais um empate do clube que dirige, veio esse papagaio dizer entre outras coisas que os resultados são viciados e que a Policia Judiciária deveria de investigar o que se passa. Ora pergunto eu, com base nas suas afirmações, porque é que esse papagaio que só tem habilidade para disparatar e pôr as culpas de tudo nos outros não pega nas perninhas e não se dirige ele à Policia Judiciária ou ao Ministério Público e denuncie tudo o que sabe. Se, segundo ele, nem é preciso usar escutas telefónicas, basta apenas seguir determinados indivíduos é porque ele sabe o que se passa. Então, e sendo ele, pelos vistos um dos lesados, denuncie tudo o que sabe em vez de atirar larachas para o ar. É que já enjoa.
Ora como o futebol português é fértil em "cromos", eis que hoje re-aparece mais um, que de vez em quando se lembra e convoca uma conferência de imprensa, e vem falar nos clubes com ordenados em atraso. Até ai tudo bem, uma atitude que quanto a mim não só é mais louvável porque não denuncia quais os 16 clubes dos campeonatos profissionais têm os ordenados em atraso.
Mas este senhor tem um aspecto curioso, durante os períodos de contratação de jogadores, nunca ninguém o ouve a denunciar clubes com ordenados em atraso, e eu questiono-me porque razão isso acontece.
A conferência de imprensa desse senhor serviu para anunciar também uma tomada de posição dos jogadores do Boavista, com a qual eu estou totalmente de acordo... Os jogadores vão avançar para a greve caso os ordenados em atraso não sejam pagos até ao próximo dia 18.
Uma medida inédita no futebol português mas totalmente justa por parte dos jogadores em causa.
O Boavista está completamente de rastos a nível financeiro tanto por culpa do actual presidente como pela família Loureiro, que o antecedeu no cargo, tanto pai como filho.
E por falar em Loureiro, começa a ser tempo de tanto a Liga, presidida por outro senhor com esse apelido tão famoso no futebol português, neste caso o senhor Hermínio, como a Federação, presidida por outro senhor que já anda no futebol à demasiado tempo, tomarem medidas concretas para com os clubes que não cumprem com as suas obrigações laborais.
É inadmissível que apenas hoje, dia 8 de Abril, um clube pague os ordenados de Janeiro, como aconteceu hoje com o Estrela da Amadora, que segundo palavras do capitão de equipa, tudo está a fazer para tentar resolver esta situação.
Se nem Liga de clubes nem Federação podem fazer muita coisa para obrigar os clubes a cumprir com os seus deveres laborais, então será tempo de repensar a fundo o futebol português no seu todo. Desde uma verdadeira reestruturação dos campeonatos, passando pelas transmissões televisivas como pelos patrocínios.
Eu tenho uma opinião que poderia no mínimo ser uma base de como se poderia alterar algumas coisas. Uma diminuição do numero de clubes, por exemplo, para 8 e um campeonato disputado a 4 voltas poderia criar uma maior competitividade, senão vejamos, pegamos nos primeiros 5 classificados do presente campeonato e vemos equipas a apresentar bom futebol, como sendo o Vitória de Setúbal. Ora se exceptuarmos o Porto destes 5 uma vez que fez um campeonato quase perfeito, todas as outras equipas para se conseguirem superiorizar umas às outras têm de jogar a um nivel muito elevado. Como consequência teríamos, muito possivelmente, um campeonato mais forte e competitivo, pois as restantes 3 equipas para não descerem de divisão teriam de jogar a nível idêntico e teríamos estádios mais compostos de público do que actualmente. Em Leiria, nesta jornada estiveram 972 pessoas... Quase de certeza teríamos ainda equipas mais bem preparadas para jogar nas competições europeias, o que não tem acontecido, pois à excepção dos chamados 3 grandes e do Sporting de Braga, as restantes equipas que têm participado na Taça Uefa só têm servido para Portugal ir perdendo pontos em relação aos seus adversários directos no ranking da Uefa.
Em minha opinião poderia resultar.

Djaló também resolve

No último terço da época passada era imagem de marca do Sporting marcar cedo, normalmente nos primeiros 10 minutos de jogo, chegando a marcar logo aos 20 segundos. Este ano e também na última fase do campeonato parece que os jogadores leoninos querem ter como imagem de marca marcar golos de rajada. Foi assim contra o Nacional, Naval e hoje frente ao Sporting de Braga. Djaló esteve de pé quente e em dois minutos marcou dois golos, ele que já marca há três jogos consecutivos para a Liga, e fez o Sporting de Braga sofrer tantos golos hoje como nas anteriores seis jornadas.
Quanto ao jogo propriamente dito, sem ter sido um grande jogo do Sporting, foi uma exibição quanto baste da equipa leonina e só não foi tudo bom porque Polga teve de sair lesionado.
Após o jogo, ao ouvir a crónica dos senhores de uma rádio, fiquei surpreendido pelas suas afirmações, em que diziam que o resultado justo seria o empate.
Acho estranho essas afirmações pois no período em que, em minha opinião, jogámos pior, a segunda parte, até dispusemos de um maior número de oportunidades para marcar do que o Sporting de Braga... Da equipa minhota recordo-me do lance em que Bruno Paixão anula um golo aos comandados de Manuel Machado e de outro em que há um remate à barra e na recarga Rui Patrício defende um remate de um jogador bracarense. De resto, apenas remates ou por cima ou ao lado da baliza leonina. Do outro lado do campo, penso que o guardião bracarense acabou por ter mais trabalho que o camisola 1 de Alvalade.
Sobre Bruno Paixão apenas desejo que abandone a sua carreira na arbitragem o mais rapidamente possível.
Nota final para o terceiro jogo consecutivo a facturar de Djaló demonstrando estar em boa forma para esta recta final da temporada, após longos meses de ausência por lesão.
Quinta feira há mais futebol em Alvalade. Nos outros ditos grandes nem por isso, mas eles é que são bons...

Um tri mais que esperado

Este post foge um pouco ao que tenho publicado pois é acerca do mais que esperado vencedor da presente edição da BWIN Liga, o FCPorto.
Foram, novamente, campeões com inteira justiça e cedo se percebeu que iriam renovar o titulo, a não ser que caíssem no erro da época passada em que tiveram uma vantagem considerável a meio do campeonato e uma 2ª volta miserável, aliada a uma muito boa do Sporting, fez com que apenas na última jornada tudo se decidisse. Se bem me recordo, ao intervalo o Sporting era campeão mas ninguém me tira da ideia que algo se passou nesse mesmo intervalo. Continuo a achar muito estranho que o clube que acaba de se sagrar campeão, poucos dias depois anuncie a contratação do guarda-redes titular do penúltimo classificado, que curiosamente foi a equipa que jogou no Estádio do Dragão na última jornada, empatava ao intervalo a 1 golo, com uma boa exibição do seu guarda-redes... Na segunda parte sofreu três golos...
Este ano a história foi outra e não há nada a apontar à equipa campeã e os números falam por si... Ser campeão a 5 jornadas do fim é obra e quem não lhes quiser reconhecer mérito só o faz com a intenção de esconder o lastimoso campeonato que tanto Sporting como Benfica estão a fazer. É só comparar as pontuações obtidas este ano com as da época passada à mesma jornada.
Por isso os meus parabéns a jogadores e equipa técnica do FCPorto por este titulo, mas apenas a eles...
As declarações do seu presidente na passada sexta feira não são dignas de alguém que lidera uma instituição que ganhou 2 Taças dos Campeões Europeus, 2 Taças Intercontinentais e 1 Taça Uefa. Sr. Pinto da Costa, esta guerra que o senhor tenta fazer crer que existe entre norte e sul só existe na sua cabeça, há 30 anos quando o senhor a referia, provavelmente tinha razão mas hoje já não. Em pleno século XXI é triste que um dos clubes com maior sucesso na Europa continue liderado por alguém que parou no tempo.
E esta critica serve também para todos os adeptos do mesmo clube que continuam a alinhar pelo mesmo diapasão. São tão grandes como instituição e tão pequenos na hora de festejar. O vosso desejo não é serem os melhores mas apenas que os "mouros" como vocês dizem sejam um bocadinho piores. Continuam a ser tristes. Evoluam se faz favor...

Tudo em aberto

Isto era o famoso inferno de Ibrox? Confesso que esperava algo idêntico ao que se tem visto nas recentes visitas de equipas portuguesas ao rival Celtic e por isso foi com surpresa que vi um ambiente tão calmo e morno tal e qual o jogo desta noite. Talvez também por isso o entusiasmo dos adeptos escoceses não tivesse sido tão fervoroso.
Quanto ao jogo propriamente dito, a primeira parte foi algo estranha com ambas as equipas a parecerem mostrar um certo receio uma da outra. O Rangers não fez uma entrada arrasadora como tanto se falava e o Sporting jogou como devia, trocando a bola, de pé para pé fazendo os jogadores da equipa escocesa terem de recuar bastante no terreno. Ainda assim essa troca de bola não foi feita com bastante progressão e as oportunidades de golo escassearam. Quando o Sporting arriscava um futebol mais directo os centrais da equipa da casa resolviam sem grande dificuldade o possível perigo que poderia surgir. Do outro lado a escorregadela de Polga criou mais frisom que o futebol atacante da equipa da casa.
Na segunda parte os escoceses parece terem perdido um pouco o medo e arriscaram jogar com mais velocidade, mas excepção feita aos cantos conquistados, nunca criaram grande perigo junto à baliza de Rui Patrício.
Do lado dos comandados de Paulo Bento, das poucas vezes que se acercaram da área contrária, conseguiram 3 ou 4 lances que deverão, no estádio ter criado alguma emoção, a mim causaram, nomeadamente no bom entendimento entre Liedson e Djaló, e em dois cantos em que Vuckevic num, e Tonel no outro já quase a finalizar a partida, se anteciparam bem ao primeiro poste e por pouco que não conseguiam efectuar os respectivos remates para dentro da baliza da equipa escocesa.
Por fim , o destaque para a quase excelente exibição de Tonel que em todo o jogo, salvo erro, perdeu apenas um lance de jogo aéreo na sua área defensiva e que por pouco não marcou.
Para a semana há mais, tudo para já em aberto, mas atenção que esta equipa escocesa eliminou os gregos do Panatinaikos com um empate a zero em casa e novo empate fora a um golo.
Nada está perdido mas também nada ainda está ganho.