sábado, 23 de agosto de 2008

Nova temporada... Velhos hábitos

O Sporting estreou-se hoje em Alvalade na presente edição da Liga apadrinhando o recem-promovido Trofense num jogo com duas partes distintas, mas com a particularidade de a 1ª ter durado 60 minutos e a 2ª 30...
Passo a explicar, durante os primeiros 60 minutos vimos duas equipas que fizeram, com maior ou menor dificuldade, o que lhes é pedido pelos seus adeptos, jogarem o melhor que puderem dentro das limiitações de cada clube. Obviamente assistiu-se a um maior controlo de jogo por parte dos jogadores leoninos que muito eficazmente decidiram o jogo com 3 golos em outros tantos lances de perigo para a baliza adversária. Com o resultado em 3-0 ainda no decorrer dos primeiros 45 minutos, notou-se um abrandamento de ritmo da equipa da casa mas sem perder o controlo do jogo nem proporcionar lances demasiado perigosos ao seu adversário. Esse controlo estendeu-se até cerca dos 60 minutos até que um senhor vestido com uma camisola amarela e calção preto, munido com uma bandeirola e um sistema de comunicação audio que acompanhava o ataque do Trofense junto à linha lateral do lado da bancada central nascente, decidiu ser ele o grande protagonista do jogo, quiça da jornada, mas sem dúvida nenhuma o 1º grande protagonista deste campeonato... E como o conseguiu? É simples de explicar, num lance de ataque da equipa nortenha, um jogador isola-se e é travado em falta por Anderson Polga a cerca de 2 metros da entrada da área leonina, lance este, disputado a cerca de 5 metros de distancia do referido senhor. A infracção é assinalada, a punição aplicada ao jogador leonino é a correcta, 2º as leis da FIFA, cartão vermelho directo, e até aqui tudo seria normal não fosse esse tal senhor ter dado a indicação ao juiz da partida que o mesmo decorreu dentro da grande área, e como tal, punivel com uma grande penalidade...
Este lance, como tantos outros, que ocorrem durante o campeonato levam-me a colocar a seguinte questão, estarão os senhores do apito e das bandeirinhas sujeitos a rigorosos exames de visão? À excepção deste, rapidamente recordo 2 que me levam a crer que não, passados ambos naquela zona do relvado, um golo não validado ao União de Leiria quando o guarda-redes Ricardo soca a bola quase encostado ao fundo da rede da sua baliza e mais recentemente o famoso golo com a mão de um jogador do Paços de Ferreira validado pelo senhor major João Ferreira, se a memória não me atraiçoa, que deu a vitória a esse clube em Alvalade.
Paulo Bento bem tinha alertado ontem para o que ai vinha, o tempo deu-lhe razão e só foi preciso esperar pouco mais de 24 horas...

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