segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Este é o caminho da militancia

Alvalade com pouco mais de meia casa para assistir a uma final antecipada da Taça de Portugal viu um Sporting a mostrar como aumentar a militância de que tanto se queixa a direcção.
A jogar como o fez ontem durante a 1ª parte é meio caminho andado para aumentar a presença de publico no estádio, o restante meio deverá ser conseguido com uma maior eficácia frente à baliza adversária e com preços de bilhetes atractivos. Já agora se não fôr pedir muito, jogos a horas decentes e não às 21 horas de domingo.
Quanto ao jogo de ontem propriamente dito, viu-se um Sporting a jogar, até ao intervalo, como já há muito tempo não o fazia, a dar espectáculo onde só pecou na hora da verdade. se lances houve que não deram golo graças à boa exibição de Helton, outros houve que não deram em nada por hesitação dos jogadores leoninos na hora em que se pedia que fossem decididos.
A segunda parte trouxe um Porto a ocupar melhor os espaços e discutir o jogo, o que originou que quem assistiu a este jogo, tivesse perante um dos melhores jogos dos últimos tempos e quase garantidamente o melhor desta época.
Mas, e há sempre um mas, como parece que ninguém queria deixar de dar nas vistas, e quando deveriam de ser apenas os jogadores a fazê-lo, eis que o senhor a queixam chamam de árbitro, decidiu também fazê-lo e além da carrada de cartões disparatados decidiu não assinalar uma grande penalidade a favor do Sporting já quase ao cair do pano, e antes, expulsar Caneira com um 2º cartão amarelo quando este apenas estava a falar com o jogador Hulk, e quando até tinha sido este último a ir pedir satisfações ao defesa leonino. Se alguém deveria ter sido admoestado seria Rui Patrício que se foi intrometer na conversa e empurra o avançado azul e branco, mas como deveria dar mais jeito ao senhor de grená dar o segundo amarelo ao defesa leonino, assim o fez.
Se o Sporting se pode queixar da arbitragem, também se deve queixar de si próprio, nomeadamente no canto disparatadamente marcado por João Moutinho, que origina o golo do Porto e da falta de capacidade de Rochemback em acompanhar Hulk na sua cavalgada de mais de 50 metros até à baliza leonina.
Por fim terá de se queixar também da excelente exibição do guardião Helton que numa noite inspiradissima só não conseguiu deter o remate vitorioso do suspeito do costume, Liedson.
Interessante também, a sintonia dos treinadores de ambas as equipas na análise à prestação do senhor do apito, e que pelos vistos ofendeu alguém na APAF, mas isso é uma questão para outro post...

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