sábado, 18 de agosto de 2007

"Apito Encarnado"

Como disse na minha apresentação, irei falar de outros assuntos neste blog que não sejam apenas o normal desenrolar da Liga BWIN, e este é aquele que merece o título de mais mediático do momento.
Na minha óptica, faz bem o PGR em querer saber em 1º lugar qual a origem deste dossier. Como não um expert no funcionamento do economato de nenhuma instituição do Estado, a 1ª dúvida que coloco é a origem do papel timbrado da PJ. Provavelmente não será timbrado nas suas instalações mas sim na Imprensa Nacional ou numa outra entidade adjudica pela PJ para o fornecimento deste tipo de papel.
Posto isto, e partindo do pressuposto que o papel é fornecido por uma entidade à PJ, não interessa agora se a Imprensa Nacional ou uma outra qualquer, vou levantar duas questões acerca de quem tomou posse do papel utilizado nesse dossier, algum funcionário da PJ ou alguém externo a esta policia?
Se escolhermos a 1ª opção, porque motivo se resguardou o funcionário neste anonimato e não seguiu os tramites legais que concerteza a PJ terá para denuncias internas?
Se preferirmos optar pela 2ª opção, de que forma o individuo que ficou com o papel conseguiu "desviá-lo" entre o fornecedor , seja ele qual fôr, e o destinatário, a PJ, agora seria interessante saber as suas razões e provas para apresentar esta ou estas denuncia(s).
Dirão alguns adeptos, como seria normal e expectável que será alguém directa ou indirectamente ligado ao "outro apito", o dourado, a tentar uma vingança ou tentativa de desvio de atenções, sobrtetudo dos media, desse caso.
Faço votos, para bem do futebol português, que estes casos sejam resolvidos de uma forma célere e que todos aqueles a quem seja comprovada culpa em tribunal sejam categóricamente punidos e que de uma vez por todas no nosso país a culpa não morra solteira como diz o ditado.
Como nota de rodapé queria apenas recordar que estes casos que vieram a público por causa destes processos foram insistentemente falados pelo nosso ex-presidente do SPORTING CP, o Dr. Dias da Cunha, que cada vez que falava no caso era "gozado" de estar sempre a falar na mesma coisa, e agora se pensarem bem chegarão à conclusão que afinal o homem até tinha razão...

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