Portugal fez juz ao triste fado lusitano e sofreu até ao final da qualificação para o Euro2008.
Depois da desastrada exibição no passado Sábado contra a Arménia, Felipão voltou ao habitual 4x3x3 da selecção e viu-se uma equipa bem mais organizada a controlar o jogo do que no 4x2x3x1 contra a Arménia. Apesar da melhor exibição, não foi capaz de levar de vencida uma selecção finlandesa bem organizada defensivamente e que não permitia facilidades da hora de rematar à baliza, por isso não espanta o nulo registado no final do jogo e que chegou para o apuramento de Portugal para a fase final da competição.
O destaque deste jogo vai por isso inteirinho para a estreia do luso-brasileiro Pepe com a camisola das quinas e que, quanto a mim, foi juntamente com Bosingwa um dos melhores jogadores em campo, não permitindo qualquer espaço na sua zona de acção defensiva.
No momento em que escrevo este artigo ainda há uma vaga em aberto na qualificação, que será preenchida pela Inglaterra ou Rússia, ficando então decidido o lote de 16 selecções que estarão presentes no Campeonato da Europa.
Esta fase de qualificação deverá, de futuro, servir como lição para as habituais candidatas à presença em Campeonatos da Europa ou do Mundo pois o que fez Portugal durante este ano e meio foi o mesmo que fizeram outras selecções ditas candidatas a altos voos nos certames referidos. Veja-se o caso da Espanha que teve uma 1ª metade de qualificação bastante complicada incluindo mesmo criticas por parte dos jogadores ao seleccionador. Veja-se o caso da Inglaterra que ainda agora não sabe se vai ou não... São apenas dois exemplos, mas o terceiro pode muito bem ser Portugal que nunca fez nada de verdadeiramente bom para justificar menos sofrimento, limitou-se a fazer os mínimos para estar para passar à fase final.
Muitas selecções deverão tirar muitas ilações desta qualificação e os jogadores das ditas grandes equipas têm de começar a mostrar que merecem ser considerados craques, respeitando todos os adversários, seja qual for o seu ranking, e demonstrar sempre uma grande entrega quando jogam ao serviço do seu país, ou aquele que escolheram como país de adopção.
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