quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Será o inicio do fim de uma era?

Ora a nossa selecção resolveu prendar todos os portugueses com uma espécie de remake do jogo do passado sábado contra a Polónia.
Como em equipa que joga mal não se mexe, no pensamento de Scolari, a única alteração foi apenas a saida de Miguel que não se dá bem a jogar na esquerda para a entrada de Pauo Ferreira, o que tivemos hoje foram 7 ou 8 jogadores de campo muito, mas muito mesmo, abaixo das que sabem jogar, as excepções foram Bosingwa e Simão na 1ª parte e um pouco de Maniche e a garra e Petit mas muito espaçadamente. De resto mais uma desilusão completa... Começando pelo capitão da nossa selecção, passando por Deco, há jogadores que parece estarem a fazer um frete, quando jogam por Portugal. Numa das poucas oportunidades de todo o jogo, Simão marcou um livre bem ao seu estilo, perfeito, que pôs portugal em vantagem. A partir daí pouco ou nada se viu e assim continuou pelo 2º tempo cedendo o empate novamente ao cair do pano, apesar do clarissimo fora de jogo não assinalado, o que não deve espantar ninguém, vindo do sr. Markus Merk, pois o nosso passado quando se cruza com o desse senhor tem originado episódios interessantes, mas esse golo mal validado veio trazer justiça ao resultado.
No meio disto tudo Portugal, sem saber como, consegue manter-se bem na luta pelo apuramento devido aos resultados dos seus adversários.
Após o apito final, cenas do mais lamentavel que se pode assistir envolvendo seleccionador nacional e alguns jogadores sérvios foi a cereja em cima do bolo de tão abenegada e dedicada exibição. Espero que interpretem esta afrmação como sarcasmo porque o é.
Em jeito de conclusão, este pode muito bem ter sido o inicio do fim da era Scolari e após duas grandes competições em que a selecção deu tão boa conta de si, esta fase de apuramento está a mostrar um lado ainda não conhecido, ou pelo menos não tão demonstrado, destes jogadores e equipa técnica.
Como nota de rodapé um pedido ao seleccionador nacional: Que tal acacabar com os jogadores com lugar cativo na selecção e pôr em campo que realmente sabe e quer jogar à bola.

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